Infinita força vã, de pouca monta se mostra
Temeridade benevolente, singela malvadez
Toda minha essência solidão
Quem me dera fosse promíscua
Habitaria outros corpos
Ora que fosse! Mas não; casta, pura e santa
Não visita outra, que não minha carcaça
Quão ardiloso erro não admitir a mim mesmo
Que a muitos brilha o sol, raios ternos que aquecem
Quanto a mim brilha-me a treva, lâmina fina e gélida
Há muito a solidão me carrega
Mas dela não faço escora
Por ser então a minha paga
filmes
- um estranho no ninho
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Dor
Demasiada dor descompassada
Anos vagando na penumbra
Sofrí com um amor miserável
Mísero fiquei também
O coração lasso, trôpego
Cingido de dor, caído
Enchí de vazio meu peito
Bradei em mais alto silêncio
Embrenhado, temo não mais voltar
Solidão hermética; firme
Teima em não mais me deixar
Anos vagando na penumbra
Sofrí com um amor miserável
Mísero fiquei também
O coração lasso, trôpego
Cingido de dor, caído
Enchí de vazio meu peito
Bradei em mais alto silêncio
Embrenhado, temo não mais voltar
Solidão hermética; firme
Teima em não mais me deixar
Eu me entreguei; talvez não fosse o momento
Havia tempos que não sentia-me assim
E quis; lutei; não alcancei vencer meu coração
Você mostrou-se maior; mais forte
Paixão em minha vida; me puseras de volta
Palavras doces; abraços ternos; beijos iguais
Eu me entreguei; você me conquistou
E como um sonho realizado; fiquei com você
Mas logo veio a realidade; cobrar-me o que sempre fui
Você se fora...
Sozinho sou, sozinho fui; sozinho estou...
Havia tempos que não sentia-me assim
E quis; lutei; não alcancei vencer meu coração
Você mostrou-se maior; mais forte
Paixão em minha vida; me puseras de volta
Palavras doces; abraços ternos; beijos iguais
Eu me entreguei; você me conquistou
E como um sonho realizado; fiquei com você
Mas logo veio a realidade; cobrar-me o que sempre fui
Você se fora...
Sozinho sou, sozinho fui; sozinho estou...
Imensurável dor me provocas a tua ausência
Machuca-me mais por não saber quanto de mim está em você
Posto que em mim tu és mais que a metade
Decerto o que tenho a oferecer pouco lhe pareça
Talvez eu não consiga alcançar teu coração
Assim como tocastes o meu...
Ao menos uma vez senti-me completo
E fora ao seu lado que me sentira feliz...
Machuca-me mais por não saber quanto de mim está em você
Posto que em mim tu és mais que a metade
Decerto o que tenho a oferecer pouco lhe pareça
Talvez eu não consiga alcançar teu coração
Assim como tocastes o meu...
Ao menos uma vez senti-me completo
E fora ao seu lado que me sentira feliz...
terça-feira, 28 de junho de 2011
penso em ter voce em meus braços
nós dois totalmente entregues
um só corpo
num momento só nosso
em que nada mais exista a nao ser eu e voce no universo do mais perfeito amor
quero ser pra voce o primeiro
como voce sera minha primeira
senhora de minha vida
de meu corpo alma e coração
mesmo que vc pense o contrario
quero estar em vc como vc ja estas em mim
eternamente.....
por uma noite inteira
acariciar teu corpo
beijar-te
como se fosse meu ultimo dia
Que a chuva lave minha alma, e purifique meu amor
Que o vento traga noticias do meu amor, brisa leve e perfumada
Que o sol aqueça seu corpo, como se fosse o meu a lhe abraçar
Que a lua ilumine minha noite, como o brilho dos teus olhos
Que a terra receba meus joelhos, e que minhas preces por ter você sejam ouvidas....
Que o vento traga noticias do meu amor, brisa leve e perfumada
Que o sol aqueça seu corpo, como se fosse o meu a lhe abraçar
Que a lua ilumine minha noite, como o brilho dos teus olhos
Que a terra receba meus joelhos, e que minhas preces por ter você sejam ouvidas....
domingo, 26 de junho de 2011
Se um dia lembrares de mim, nem que seja em uma fração de segundo
É porque valera a pena, os abraços, os beijos, os afagos...
Se ao olhares uma foto, suspirares e fechares os olhos de saudade ,
É porque fiz parte da parte que te marcou...
Se quando ouvires uma musica e lembrares de mim
É porque algo de mim em você ficou...
Posto tudo que disse exaurí de meu coração
sábado, 25 de junho de 2011
Você
Nada me põe feliz, que não o seu olhar
Nada me põe tristeza, que não a sua ausência
Nada me põe adormecido, que não o sonhar-te
Nada me põe sôfrego, que não o seu corpo
Nada me põe perfume, que não o seu sândalo
Nada me põe ideia, que não o inspirar-se em ti
Nada me soa musica, que não a sua voz
Nada me põe embriagado, que não o nectar dos teus beijos
Nada me põe fé, que não a sua causa
Nada me pusera vida, que não o seu beijo
Nada me põe medo, senão o medo de te perder...
Resta
Já nem sei mais quanto de mim resta em mim
Pra mim sempre fui pouco, incompreensível
Dividido entre saber viver e aprender a amar
Eremita em minha pobre carcaça
À noite, lágrimas solitárias fustigam-me
Solícito de minha solidão, abocanhado, caído
Por vezes sozinho dentro de mim
Escutando meu mais completo silêncio
Exaurí meu lume, já nem sei quando
O coração malogrado e já morto
Pra mim sempre fui pouco, incompreensível
Dividido entre saber viver e aprender a amar
Eremita em minha pobre carcaça
À noite, lágrimas solitárias fustigam-me
Solícito de minha solidão, abocanhado, caído
Por vezes sozinho dentro de mim
Escutando meu mais completo silêncio
Exaurí meu lume, já nem sei quando
O coração malogrado e já morto
As lágrimas que desabam das nuvens
Sinceras cúmplices do meu sentimento
Dos beijos a memória que tenho
Relíquias em meu pensamento
Versos soltos aos passos
Guerreiro andaluz que carrega
Na ponta da lança o desejo
No bojo o cobre da guerra
Em revoada nosso amor
O mesmo casal de cisnes
Nem Julieta, nem Romeu
Agraciados por Afrodite
Dos beijos a memória que tenho
Relíquias em meu pensamento
Versos soltos aos passos
Guerreiro andaluz que carrega
Na ponta da lança o desejo
No bojo o cobre da guerra
Em revoada nosso amor
O mesmo casal de cisnes
Nem Julieta, nem Romeu
Agraciados por Afrodite
AtaraxiA
A avidez de meu coração em tê-la
Bate sôfrego antes de você chegar
A ataraxia que me provocas
Nem aos deuses pertence
Com você alcanço o etéreo
E de lá não quero mais voltar...
Bate sôfrego antes de você chegar
A ataraxia que me provocas
Nem aos deuses pertence
Com você alcanço o etéreo
E de lá não quero mais voltar...
"S"
Nos delirios por possui-la
Por apenas beijá-la,minha vida daria
Em meu vulcão lascivo, toda febre é libertina
E toda cura é ter seu corpo
Mas tu és enamorada
O que torna meu desejo impuro
Minha vil letra languida
Deitada e morta por ti
Só me aquece a alma, esta dor
E esse amor que não viví
Por apenas beijá-la,minha vida daria
Em meu vulcão lascivo, toda febre é libertina
E toda cura é ter seu corpo
Mas tu és enamorada
O que torna meu desejo impuro
Minha vil letra languida
Deitada e morta por ti
Só me aquece a alma, esta dor
E esse amor que não viví
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