Parecia mais do que culpa
As asas cortadas pela queda
A eternidade por um amor
E o gosto do sangue na boca

O caminhar lhe pareceu mais prazeroso
Poder encarnar a criação perfeita
Sentir o frio da madrugada
Lhe arrepiar os pelos

Vagar apenas...

O prazer do amor, já pesa sem culpa
Nos põe assim,filhos ingratos
A fimde alcançar um paraiso soberbo
Jesus em Extase

sou mais um anjo caido a quem deus negou abrigo
a culpa que carrego comigo nem mesmo me pertence
sou fruto da invenção do livre arbitrio
maneira de castigar quem faz o que pensa

Marionete num palco dividido entre o sacro e o profano
um me diz o que é certo o outro me mostra o que é bom
e quando escolho algo sempre me sinto pesado
por nao me agradar por completo
sem entristecer o céu ou alegrar o inferno

....??????!!!!!

Ainda estou aqui... no mesmo lugar ..... caído
quando você me disse ....

EU VOLTO!!!!!

fiquei a esperar....
mas acho que você não vêm.....



EU?!?!?!?!


Eu retornaria para os teus braços agora.........

Sem pedir mais do que uma vez......


Mas é sempre assim ...
A gente acha que tudo pode.....

Mas o amor já fora e com ele eu também fora......




E agora?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

O Fim

O fim é já não ter você
Saber que não pertencemos um ao outro...
Lembrar teu corpo e teu gosto
Sim assim você em meus braços entregue...
E com a noite amanhecer

O fim é já ver e não ter você
Essa pseudo-distância machuca por demais
O olhar que me domina, hoje não me fita mais
No peito não mais um coração
Apenas o vazio, cheio de solidão....

Escrever esses versos livres e soltos
Pensei que mais fácil seria
Se no peito não trouxesse a ferida

E palavras mordazes proferi?!
Confesso meu erro, confessá-lo-ia se fosse mesmo meu!!!!

Qual medo infantil que nos arranca o sono
tirara de mim alucidez
deixando-me a viuvez da vida

tanto quanto penso; escrevo
mas em dizer já não digo o mesmo

timidez realçada, solidão disfarçada
nos risos de desespero

Conquanto não menos que amor
Sinto transboradar em te ver
É sincero meu querer

Ainda que louco, sou eu assim
Tentendo encontrar palavras
A me livrar do fim ....

Meu amor é um falar que não tem fim
Ainda que calasse me condenaria sim
Revela-se deveras em lexicos
Pois a mim a timidez é realçada

Minha dor é um calar que não tem fim
Ainda que gritasse me condenaria assim
Revela-se deveras em gestos
Pois em mim a felicidade é taciturna

O beijo mais sincero
O abraço mais terno
O desejo já tão sonhado; realizado
Se ontem não existia é porque não sabia
Que o destino havia me guardado você
A silhueta perfeita a qual toquei
Os lábios mais macios que beijei
Sim! O beijo mais gostoso que minha boca ja provou
O corpo mais perfeito que se fez
Enfim fui feliz...
Ao teu lado, em teus braços...