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  • um estranho no ninho

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Swenney

Deixe-me escrever
Já que não sei cantar
Já que não sei falar
Já que não sei pintar
Já que não sei atuar

Mas trago nas letras meu timbre
Trago simples fonemas
Trago as cores primárias
Enceno minha vida em minhas letras

Na certeza de bem encenar
O musical mais singelo
A oratória maior
Em meus léxicos, minhas telas
E no peito Amor
E a vida tão trágica ( quanto a morte)

Poema de Natal

E meu cansaço vencera meu choro
Minha esperança minha espera venceu
Papai noel nada me dera
Senão a solidão que eu já tinha
E todo meu romantismo preso em meu peito
E o mundo
Ah!!! O mundo, já não é mais o mesmo
A segurança está com quem não arrisca
E não que seja covardia minha
Apenas um modo de tentar viver sem dor...
Tudo está ao avesso, mas ainda tenho tempo
E é o que me resta...
E a saudade feito fome
Que ao comer já não sacio
Alimento somente o corpo
Posto a alma me seja insaciável

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cicuta

Esse barroco sombrio de minha catedral gótica

Seria de bom grado se me acalmasse a angustia

A lucidez é absurdamente imoral

Amores infelizes impedem a locomoção

Meu amor infante, minha dor infame

E no peito a saudade que tal qual brisa

Atua nesse teatro de horrores

Suposições despertam interesses

Pela vida, pelo amor, pela dor

Qualquer dia igual ao outro

A decadência brinda-nos; vinho tinto

Esse monstro branco, pálido, ainda vive

Permeia meus sonhos; sentimentos tristes

Palavras cheias de adereços, destruídas no incêndio da alma

Viagem turva só de ida

O velho abismo revivido sempre que digo seu nome

Por que me feristes se não me curarias?

O terror e o temor em meu peito

Faço da luz escuridão

Sublimando amor em dor

Flor d’alma em meu peito confessional

O divorcio da vida; um gole de cicuta