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  • um estranho no ninho

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sábado, 17 de maio de 2008

Meu castelo secular de febril dimenssões acomoda a mim e meu demônio
perseguidos e ja agora enclausurados e abalroados com meus pensamentos
questiono-me se devo exultar por tal faculdade de apreciar a morte.
Pondero que se me julgo moroso devia entao me embriagar afim de apurar
o gosto de minha propria e inquisitora morte.
Trago em meu peito a doce suplica por um beijo que nunca consegui provar,
esse suplicio demasiado guardado, impuro por ser inocentemente adultero,
velado imaculado desejo ardente jocoso,jovial ,quiça Helenico ,deveras sincero
por demais escondido e secreto por necessidade ,(seria mesmo por precisão?)
Por que me deixar corroer por tal sentimento?
Porque a preciosidade do amor sentido só é possivel àquele que sente que mesmo longe
e impossivel, sua amada-por assim dizer-vivencia em seu olhar o sabor de ser inteiramente venerada e que esse olhar ja quase esquecido, em meu coração vibra e pulsa como uma erupção
vulcanica amorosa, excessivamente dolorosa e impiedosamente letal como a morte que agora me convida para uma descida ao inferno e ver na porta do camarim principal meu nome escrito à sangue e sobre a mesinha de armar meu roteiro meu martiro meu delirio e o ultimo ato que eu agora encenaria .

Um comentário:

Bifrost disse...

E aí miguxuh?
Muito legal as suas poesias! Não sabia que eras poeta!
Um abraço!