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  • um estranho no ninho

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domingo, 24 de julho de 2011

Vida?

Em minha vida nunca tivera, vem...
Só existe o lexico; Vai
Fora a cor, fora o amor
Ficara a saudade...
Restando a falta que você me faz...

Por que teimo em continuar?...
Se sempre torno ao mesmo lugar?...
O lugar de ontem, de hoje, de sempre!
No lar da solidão...

Esta sim, companheira assídua!
Cortesã de todas as minhas lágrimas
Àquela que me prende tal qual monstro...
Talvez querendo me proteger...

Não queria acreditar
Mas começo a aceitar
Minha condição insípida
Apenas um vulto que ninguem vê!!!!....

Guardado

Quando pensei do amor ter me aproximado
Abruptamente recebi um golpe
A solidão se mostrou maior
Conteve-me os ímpetos de minha paixão

Ela de mim se afastou
E olhem que eu a avisei
Ela não quisera me ouvir
Então entregue estou a sorte...

Sorte, que sorte!?
Uma vida inteira sozinho
Por que acreditei que mudaria?
Você me fez acreditar...

Mas como sempre, todos vão embora no final...
Deixando apenas um rascunho
Do que seríamos ou teríamos sido
Tivera eu a chance, mas sem empecilho algum

Tanto (amor) tenho guardado
De que serve só pra mim ?...
Será que um dia isso terá um fim ?...
Acabo de dar cabo a esperança...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quiproquó

Dentro da vida, vida
Dentro de mim, desespero
Por mais que me veja em meus olhos
Já não consigo sentir-me tampouco tocar-me

Entorpecido certo da incerteza
Não mais me amo, não mais me mato
Despito a vida com tédio
Que custa-me menos que a dor

Compreesão que nunca tive
Pensamentos iguais chumbo
O metal pesado que mancha
Envenena a alma, petrifica o coração

Fúnebres versos, nefastas letras
E ainda assim esquecido
Caído num canto, escondido

Flertando com a morte
Donzela, doce, dulcíssima
Merece mais que meu sopro
Carcaça mortal e insígnia

Enquanto não me deseja
Vagueio cavando a vida
Eterno Quiproquó
Solidão premente...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sei

Quando da noite fiz morada
E silenciei meu coração
Amordaçando-o com desilusão
O desígnio d amar, também ficara atado

Soçobrei meu eu em minha dor
Dissabor perene, sempre a meu lado
Entrara em mim, criatura despojada
Agora sei, sem entender

terça-feira, 19 de julho de 2011

posse

O riso desesperadado apregoado com ânsia

A lembrança não conforta; fustiga

O desprezo apavora e corta, lentamente a têmpora

À espera renasce, escarne

O indulto a mim, vulto de calma

Solidão, invasão

Isolado

O vão em minha alma maior que o vão do mundo

Felicidade, fosca, fraca

Agouro duradouro,

Nascer para sofrer somente

Eis-me aqui;

Promessa, empossada

Da dor...

sábado, 16 de julho de 2011

DOR

NINGUEM SERIA CAPAZ DE ENTENDER

UM CORAÇÃO INDÔMITO

TODA NOITE DESMAIO SEM SABER

QUANDO VIVI OU SONHEI

POR QUE A JANELA ESTA SEMPRE ABERTA

ESPERANDO A LUA ENTRAR

NOCTIVAGO POR ESSENCIA

A ETERNA ESPERA....

O AMOR JÁ NÃO ME CONVENCE, NUNCA FORA MEU AMIGO

SUI GENERIS SE FAZ MINHA DOR

E A URGENCIA A MIM ME DEMORA MUITO

O PASSAGEIRO A ESPERA DO ULTIMO TREM

NEM MAR NEM CEU TALVEZ O UNIVERSO

COMUNGUE DA MESMA AUSÊNCIA

LEMBRAR JÁ NEM QUERIA, MAS É TUDO O QUE TENHO

DESEJO APENAS ADORMECER

SEM CULPA SEM DOR NEM RANCOR

A VIDA SOPRA LÁ FORA

AQUI EM MEU CORAÇÃO SOPRA A DOR....

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ultimo

Pra matar a saudade da saudade que você me faz
Lembro-me dos abraços e beijos trocados na escada
Ao seu lado meus momentos mais felizes
Mas eu sabia que essa distância me faria mal...
Não ver você, não tocar você...
Oh! Sinto-me tão adolescente, apaixonado, inconsequente...
Por isso a rudeza em minhas palavras
Pois esparar sem ser esperado muit dor tráz
Um coração abandonado fica assim, com tudo enciumado
Prometemos coisas que talvez não deviamos nos ter prometido
Sim eu entendo você, mas meu coração...
Sente-se tão sozinho...
E já não me deixa dormir direito esse meu desejo
De ter você em meus braços, fazer pra você uma estrela
Que brilhe mais que a lua cheia
Ficar no seu coração, como estás no meu
Oh! Minha vida diga que você me quer
Nem que seja pra sempre só um dia
Toda essa distância, todo essa falta, toda essa saudade
Será que não lhe toco nem um pouquinho o coração?
Diga-me por favor, mesmo que contrario for o seu desejo
Tira-me essa angustia, tira-me essa duvida
Mas por favor me conceda...
...Um ultimo beijo ainda....

Cova aberta

Não quero mais nada que não adormecer profundo
Tristeza sentida em minha prece
No peito o ardor da febre
Ultimo suspiro de meu coração

Em seio amado e querido, um dia encontrei abrigo
Mas à luz do sol da saudade, sequei tal qual um lago
E meu amor amigo me abandonou

N caminho de volta a mim
Sem saber quem sou ou fora
Lembranças regozijam de meu pranto
Furtando-me o sono, deixando inquietação

E o suspiro desejado de outrora
Hoje por possuir; não queria
Pois com você partira minha alma
Deixando vazia minha carcaça, à espera da cova aberta

E a dama da noite viera
Na mais linda lua cheia
Deitar-me no seio da terra
Por sofrimento maior, deixaria-me vivo

Mas até os deuse sentiram; a urgência de minha partida...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Diz pra ela

Diz pra ela que o que eu sinto é verdadeiro...

Que sem ela eu apenas vagueio pelo mundo...

Que eu já vi nosso futuro, uma casinha com varanda, pomar e roseiras...

Perto da praia, areia fina e branca...

A noite, a lua por cúmplice da nossa paixão...

Desejando não ter nunca um fim nossa historia de amor...

Vento sussurre ao seu ouvido que sem ela eu não vivo...

Vai beija-flor, bater suas asas a beira de sua janela...

Diga que espero sua volta cada dia mais e mais...

Pois meu coração já não mais me pertence...

domingo, 3 de julho de 2011

Fico eu assim sozinho dentro de mim
Tentendo lutar contra ela, que sempre esteve comigo
Oh! mas quão ingrato me mostro, tentando disfarçar
O que nunca teve disfarce, sempre fora assim
O cavaleiro solitário, feio e tosco

Observando pela fresta da porta, a vida viver lá fora
Sem saber onde começo ou termino
Eremita por essência; cingido de dor e falta
Falta que me fizeste assim; oco e já caído
O choro sempre em silêncio, prostrado, penitente

De uma dor que nunca passa, pintura inacabada
Por companheira somente ela, dentro de mim incrustada
O dorso nú, à espera pelo castigo
O que sinto já nem sei adjetivar
Deveras; não menos que Amor!!!!