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  • um estranho no ninho

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domingo, 3 de julho de 2011

Fico eu assim sozinho dentro de mim
Tentendo lutar contra ela, que sempre esteve comigo
Oh! mas quão ingrato me mostro, tentando disfarçar
O que nunca teve disfarce, sempre fora assim
O cavaleiro solitário, feio e tosco

Observando pela fresta da porta, a vida viver lá fora
Sem saber onde começo ou termino
Eremita por essência; cingido de dor e falta
Falta que me fizeste assim; oco e já caído
O choro sempre em silêncio, prostrado, penitente

De uma dor que nunca passa, pintura inacabada
Por companheira somente ela, dentro de mim incrustada
O dorso nú, à espera pelo castigo
O que sinto já nem sei adjetivar
Deveras; não menos que Amor!!!!

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