Infinita força vã, de pouca monta se mostra
Temeridade benevolente, singela malvadez
Toda minha essência solidão
Quem me dera fosse promíscua
Habitaria outros corpos
Ora que fosse! Mas não; casta, pura e santa
Não visita outra, que não minha carcaça
Quão ardiloso erro não admitir a mim mesmo
Que a muitos brilha o sol, raios ternos que aquecem
Quanto a mim brilha-me a treva, lâmina fina e gélida
Há muito a solidão me carrega
Mas dela não faço escora
Por ser então a minha paga
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