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  • um estranho no ninho

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sábado, 25 de junho de 2011

Resta

Já nem sei mais quanto de mim resta em mim
Pra mim sempre fui pouco, incompreensível
Dividido entre saber viver e aprender a amar
Eremita em minha pobre carcaça
À noite, lágrimas solitárias fustigam-me

Solícito de minha solidão, abocanhado, caído
Por vezes sozinho dentro de mim
Escutando meu mais completo silêncio
Exaurí meu lume, já nem sei quando
O coração malogrado e já morto

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