Dentro da vida, vida
Dentro de mim, desespero
Por mais que me veja em meus olhos
Já não consigo sentir-me tampouco tocar-me
Entorpecido certo da incerteza
Não mais me amo, não mais me mato
Despito a vida com tédio
Que custa-me menos que a dor
Compreesão que nunca tive
Pensamentos iguais chumbo
O metal pesado que mancha
Envenena a alma, petrifica o coração
Fúnebres versos, nefastas letras
E ainda assim esquecido
Caído num canto, escondido
Flertando com a morte
Donzela, doce, dulcíssima
Merece mais que meu sopro
Carcaça mortal e insígnia
Enquanto não me deseja
Vagueio cavando a vida
Eterno Quiproquó
Solidão premente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário