Aquoso
Eu, coadjuvante de mim
Esperando a chuva cair
Mirando o tempo passar
Iludindo meu reflexo ante o ohlepseespelho
Contando os minutos; solitários iguais a mim
Passando o dedo na borda do copo
Na fumaça teu semblante
Na memoria tua imagem; esse arsenal de coisas boas
E , esse boato feito bruma, bucólico
Da sua volta em mim
Meu sentimento cabalístico nem sei se cabe
Ao cabo desta solidão cabal
O amor; a mim antípoda
Felicidade apoucada
Angústia aprumada
E essa dor aquietante
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