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sexta-feira, 9 de março de 2012

Celebrar?


Celebrar o que nesta contemporaneidade?

Os pés descalços as barrigas vazias?

Queria ver as retinas e não mais enxergar fome, cansaço, desesperança

A singularidade deveria ser menor

A pluralidade é mais densa, porém disforme

Vislumbrar os protocolos lindos em papeis timbrados

E a vida que anseia vida acordos em desacordo

Favorecendo igualdades desiguais

Batendo a porta somente a urna eletrônica

O voto expressa antes da vontade a necessidade de um povo

Café, pão e leite

Camisetas propaganda, providenciais descamisados

Alienação enraizada perpétua

Políticos hipnotizadores vorazes

E a repressão maior se dá na fome

Pois quem na fraqueza consegue pensar?

Fica difícil juntar os pedaços

Quando nunca se teve o todo

Do muito que se faz necessário

Destinam-nos apenas o pouco

O inconformismo que conforma e cega

Sem entender o conceito de saciedade

Viver pra trabalhar somente

Trabalhar pra comer apenas

A paz de um homem injustamente medida,

No seu suor...

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