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sexta-feira, 4 de maio de 2012

O VÂO

O vão que não passa um corpo
O vão no corpo que não fecha
O vão na boca que não fala
 O vão da janela que se abre
O vão da cortina que se fecha
O vão por onde entra a luz
O vão por onde sai o som
O vão por onde entra o pensamento
O vão por onde sai à ação
 O vão por onde escapa a lagrima
O vão por onde entra a espada
O vão na mão por onde passa a água
O vão no teto por onde sai a fumaça
 O vão da porta aberta por onde sai o segredo
O vão em vão não passa
O vão a fresta a brecha
 No coração todo mundo tem
Um vão por onde entra o amor e sai à solidão
O vão no livro aberto em pagina qualquer
O drible grande no vão pequeno
O passo pequeno no vão gigante
O vão grande de criança
O pequeno vão de adulto
O vão certo pelo vão incerto
E que o vão do saber esteja sempre aberto
O vão da poesia e não do poeta
Do poeta esse vão aberto; incompleto.
O vão no braço da Vênus
O vão em vão não passa
O  vão de um pai; o filho fecha
O vão conducente o vão clemente
O vão do pecado original; incluindo todos nós no mesmo vão.
Em 33 linhas vãs, a tentativa de explicar meu vão.

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