Deixe-me escrever
Já que não sei cantar
Já que não sei falar
Já que não sei pintar
Já que não sei atuar
Mas trago nas letras meu timbre
Trago simples fonemas
Trago as cores primárias
Enceno minha vida em minhas letras
Na certeza de bem encenar
O musical mais singelo
A oratória maior
Em meus léxicos, minhas telas
E no peito Amor
E a vida tão trágica ( quanto a morte)
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