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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cicuta

Esse barroco sombrio de minha catedral gótica

Seria de bom grado se me acalmasse a angustia

A lucidez é absurdamente imoral

Amores infelizes impedem a locomoção

Meu amor infante, minha dor infame

E no peito a saudade que tal qual brisa

Atua nesse teatro de horrores

Suposições despertam interesses

Pela vida, pelo amor, pela dor

Qualquer dia igual ao outro

A decadência brinda-nos; vinho tinto

Esse monstro branco, pálido, ainda vive

Permeia meus sonhos; sentimentos tristes

Palavras cheias de adereços, destruídas no incêndio da alma

Viagem turva só de ida

O velho abismo revivido sempre que digo seu nome

Por que me feristes se não me curarias?

O terror e o temor em meu peito

Faço da luz escuridão

Sublimando amor em dor

Flor d’alma em meu peito confessional

O divorcio da vida; um gole de cicuta

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