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  • um estranho no ninho

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Preciso

O que preciso, não sei precisar
Posto que me entristeço num lindo dia de sol
Outono em mim incessante

O vento que fustiga as folhas o mesmo faz ao meu coração
Sinceridade em meus beijos
Mas os lábios que me tocaram não foram iguais

Já não procuro e só queria entender
Sempre fora assim tão adolescente
Pueril, porém devoto

E quem me alegra quiçá nunca existiu
Nunca percebo o momento
Deixei passar meu amor

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pouca

Tô com fome de coragem, e a idade não me permite
Sonhar senão viver
O medo enviesado
Cobro-me demais
Percorrendo o errado, almejando o certo
E quem finge entender, pensando ajudar
Só faz afundar em mim, minha coragem
Que já anda tão pouca...

Vão

Quanta dor cabe em um coração?
O meu virando pedra, nem ao menos percebi
Me interessa ainda a vida, mas esse monstro em mim...
Nada me dá somente me tira
Está doendo mas agora é diferente
Perdi meu espaço dentro de mim
Insanidade Sã
E o vão em minha alma...
... maior que o vão do mundo...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Canção D'Amor

E esta é uma canção de amor

Pra falar do desejo que sinto por você

Que me queima e falta o ar

E me faz estremecer

Arder, arrepio, calafrio,

Desejo querer ter

Querer, sofrer, poder,

Permitir, saciar, aliviar

Essa saudade matar, fazer tornar amor, fazer cessar a dor

Lembrar, reviver

Querer desejo ter

Não necessita entender

Saber fazer

Sentir somente estremecer

Fazer o corpo faltar o ar, queimar o querer

Desejo ter

Desejo ter desejo

Queimar o ar, faltar o corpo, sobrar delírio

Derramar desejo, sussurrar desejo

Suspirar desejo, desejo ser desejo

Desejo ter você.

sábado, 3 de setembro de 2011

Arte pela arte
No reverso do inverso
De frente novamente
Virado para tras
pensamentos...

Estetica por comida
Dinheiro por felicidade
Sabedoria por simplicidade
Amor por cumplicidade

Se assim estou, permanecer não quero
Quero meu arco-iris incolor
Quero nada, tudo tenho

Respiro, trabalho, morro
Vivo, bebo um trago, dou um trago
Durmo tarde acordo cedo
Por que os grilhões que me prendem
Atendem por Liberdade"

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Parecia mais do que culpa
As asas cortadas pela queda
A eternidade por um amor
E o gosto do sangue na boca

O caminhar lhe pareceu mais prazeroso
Poder encarnar a criação perfeita
Sentir o frio da madrugada
Lhe arrepiar os pelos

Vagar apenas...

O prazer do amor, já pesa sem culpa
Nos põe assim,filhos ingratos
A fimde alcançar um paraiso soberbo
Jesus em Extase

sábado, 27 de agosto de 2011

sou mais um anjo caido a quem deus negou abrigo
a culpa que carrego comigo nem mesmo me pertence
sou fruto da invenção do livre arbitrio
maneira de castigar quem faz o que pensa

Marionete num palco dividido entre o sacro e o profano
um me diz o que é certo o outro me mostra o que é bom
e quando escolho algo sempre me sinto pesado
por nao me agradar por completo
sem entristecer o céu ou alegrar o inferno