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  • um estranho no ninho

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Quando eu morrer não quero ninguém no meu enterro, não quero discursos muito menos dizeres que amenizem o que realmente fui.
Não quero que digam:
 - Morreu ai um bom homem, trabalhador, Pai de família, não quero nem preciso dessa mesquinhez, quero apenas o que mereço; a verdade.
Digam: ­-
Morrera ai um homem, sem valor algum, um ébrio nas horas vagas, um farrapo que não lutou pela própria vida, um homem que conheceu o amor, mas que nunca soube expressá-lo.
Um infeliz que por felicidade nada teve; uma família desfeita, e o que dizer da embriaguez dos últimos dias?
Um homem que por merecimento deveria ser enxovalhado todos os dias, um homem sem adjetivos que possam nomeá-los um ser desprezível e desprazível, um amontoado de complexos invisíveis, um ser que não merecia nem o ar que respirou.
O que dizer então o que fizera ao filho?
Nunca o abraçou, nunca o beijou nunca lhe dissera o quanto era importante, e por mais que tenha feito isto pouco fora para lhe confortar, para realmente expressar o que sentia.
Verdade que o filho também se afastara e nunca se pode afirmar quem se afastara primeiro...
Restou-lhe apenas a consciência que bate cobra, mas nada oferece em troca. Ficou esse dissabor perene uma vida toda de desventuras, um magoar sem fim aos corações alheios já que o seu nunca existiu.
O que dizer da namorada, ficou a esperar uma mudança que nunca viera, rezou, orou, permaneceu enquanto pode ao seu lado, mas como ajudar quem já não quer ajuda? Como fazer viver quem já não tem vida?
Todos podem dizer e dirão que ainda assim não tinha ele motivos para tanto, mas só ele, seu quarto e suas paredes sabiam e comungavam do mesmo mal.
Portanto antes de julgar, como o é mais fácil e conveniente, vejam vocês os erros que cometem as pequenas discussões diárias que somadas enfadonha qualquer relação, os beijos não dados, os abraços não apertados, vigiai!!!
Pois o que mata o homem não é o que não se tem, mas sim o que se tem e não se conserva; o Amor.





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