Na moralidade da zona
Minha sanidade corteja minha loucura
Sigo sem saber quem sou
Entre um copo e outro de água
Esse torpor não mais me ensandece
Sinto-me livre por assim querer estar
Essa surda rebeldia de minhas letras
Não contempla tudo que sinto
Amor ódio desespero medo
Solidão primeira...
Atravessar as madrugadas reverberando esse som miúdo
O vicio o visgo o vulto
A porta aberta que ninguém atravessa
A alma turva por exatidão vastidão
A mão que afaga sem remediar o pejo
Vagalume que brilha de dia, mariposa colorida
Os pés que pisam a trilha apagada
O pensamento que paira por não se revelar
Isolado em meu mundo e que a dor não me abandone
Não me deixe pois sempre me fora real
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