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  • um estranho no ninho

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Nunca fiquei sem dizer o que queria, mesmo dizendo o que não queria
Por vezes confessei o que não fiz e outras tantas omiti a verdade
Mesmo sabendo que a verdade é só minha nem mesmo eu acredito
Sabendo que fiz muito pelo pouco que almejo
O descanso por vezes atrai mais que o trabalho
A injustiça que me bate a cara nem percebe meu singelo revide
Acordei pontualmente divaguei e devagar valsei propositalmente a calçada
Não embarquei no primeiro ônibus ao contrario andei três pontos
E vi o sol bater num local que me era escuro um lado do muro o qual eu não via
E a poça que molhava o chão igualmente era a que molhara meu travesseiro
Mas esta manha seria diferente e secando a poça da rua certamente a de casa secaria
Estendendo a mão à criança caída levantei-me internamente e segui por desafiar meu dia
Ouvindo o riso agradecido, ignorei os tapas da vida
Cruzando todos os olhos embevecidos de amor e ódio
E a esperança me encheu o peito e me forçou continuar

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