filmes
- um estranho no ninho
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quarta-feira, 27 de junho de 2012
Noite após dia
Todo dia
domingo, 13 de maio de 2012
Arco-íris
Este arco-íris gris e negro
Incrustado em mim pela vida
Que jocosamente me irrita
Propaga impropérios cênicos
Atos tiranos, sádicos
Esse ar ao meu redor esfumaçado
A esperança viva por teimosia
Sem maior explicação
Minha revolta sem bandeira
Minha bandeira; nação de um só corpo
Os pensamentos bons engolidos vorazmente...
A mão que a mim nunca se estende
Do braço de quem espero
Este sufoco que mata mais me deixando vivo
Todo dia um suplício
Penitencia acordar
Vislumbrar não mais que o nada
Que sempre permeou minha existência
A alegria não me cabe
Por querer tão pouco e não
Merecer nada...
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Talvez
O VÂO
quinta-feira, 19 de abril de 2012
VIOLENCIA
Existe violência maior do que uma criança com fome? Existe agressão maior que as falácias de um governo que promove desigualdades sociais tão dissonantes? Acredito que não e talvez por não conseguir fazer muita coisa ante tudo isso a impotência tome conta do meu ser por diversas vezes ocasiões, ouvir noticiários que derramam sangue e depois dos crimes cometidos escutar da sociedade que a violência poderia ser minimizada, fere minha consciência por saber os reais motivos para que ela aconteça.
Violência não é apenas dor física, mas também é psicológica, violência é a impunidade da qual nossos políticos saem ilesos, violência é trabalhar e não poder comprar a tão sonhada e merecida bicicleta que seu filho quer, violência é não ter onde morar é plantar e não ter o que comer é ver seu filho não ter chances iguais em qualquer disputa que concorra, é perceber que um estado tão rico só contempla quem já tudo tem difícil enumerar em quantas categorias pode-se dividi-las ao passo que só se investiga seus motivos quando convém e contra quem fora cometida.
A violência está além do cano da arma apontado para você ela está muito mais profunda enraizada, está presente na falta de saneamento básico, na falta de atendimento médico digno, está na inocência roubada pelo trabalho infantil, está no olhar discriminatório lançado aos pés descalços às roupas sujas à cor da pele aos cabelos crespos, está no comprovante de residência e apesar de se fazer presente em todos os instantes do nosso cotidiano parece se fazer maior quando atinge a elite hipócrita que finge não saber que contribui efetivamente para que ela aconteça.
Triste é saber que fazemos tão pouco para repará-la olhando muitas vezes apenas para os nossos problemas esquecemos que somos seres sociais e que o coletivo deveria sobressair ao individual.